segunda-feira, 7 de abril de 2008

O assassinato do Código de Ética do Jornalista

Ano passado, o Congresso Nacional Extraordinário dos Jornalistas, reunido em Vitória (ES), aprovou a reformulação do Código de Ética dos Jornalistas, que estava vigente desde 1987. Utilização de câmeras escondidas, manipulação digital de fotos e uso de identidade falsa são práticas corriqueiras do jornalismo que surgiu da revolução tecnológica do final do século 20 e não eram especificamente abordados no código antigo, que em linhas gerais vedava seu uso.

O código que saiu desse encontro extraordinário de agosto de 2007 vai direto ao assunto e proíbe a divulgação de informações obtidas com tais subterfúgios, admitindo que isso só poderá acontecer em caso de "relevante interesse público". O novo texto incluiu sugestões de sindicados do país e de entidades da sociedade civil, num processo conduzido pela Federação Nacional dos Jornalistas (FENAJ).

O objetivo do código é combater o jornalismo denuncista, que costuma julgar e punir pessoas com a execração pública, geralmente sem provas e sem o direito de resposta. O jornalista também pode se recusar a cobrir pauta que vá contra esses princípios.

O noticiário atual sobre diversos fatos da vida nacional para indicar o assassinato definitivo do Código de Ética do Jornalista.

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