quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

Updike foi o cronista da classe média suburbana

John Updike foi um daqueles novelistas que eu enxergo como um cronista da vida. O fato de ser um best seller inicialmente afastou a galera mais cabeça de sua obra. Sobre Updike, o escritor Norman Mailer dizia que era um autor apreciado por leitores que não sabiam nada sobre literatura.

A tetralogia "Rabbit", sobre a vida de Harry "Coelho" Angstrom, foi uma marca em seus livros, focados na classe média suburbana americana. "Coelho Cresce" (1981), imagem da capa da edição americana à esquerda, e "Coelho Cai" (1990) lhes deram dois prêmios Pulitzer. Levou também os prêmios American Book Awards e o Scott Fitzgerald. Mailer deve ter odiado.

Sobre a série "Rabbit-Coelho", que aborda momentos da vida de um ex-astro do basquete colegial norte-americano chamado Harry "Coelho" Angstrom, ficam algumas lições. A principal delas: viver não é fácil.

Peça importante para conhecer a alma de John Updike é o livro de memórias "Consciência à Flor da Pele" (1989). Nele, conta que se tornou escritor por causa das doenças que teve na infância: psoríase e asma. E para piorar, sofria de gagueira. Updike morreu de câncer no pulmão, uma doença que poderia matar qualquer um de seus personagens, nesta terça-feira (27).

terça-feira, 27 de janeiro de 2009

Holografia começa a sair dos laboratórios


Quem diria! A indústria já tem um jornal focado no uso da holografia no mercado. É o Holography News. Requer cadastro, mas é um indicativo do que vem por aí nos próximos anos.

segunda-feira, 19 de janeiro de 2009

O primeiro vídeo a gente nunca esquece


O comercial do Edge, novo carro da Ford, é uma peça da tendência mundial pelos vídeos online. A peça utiliza, ao longo de 30 segundos, players como os do youtube, blip TV e outros sites para vender o automóvel. Um dia ainda vão reinventar aquele comercial do sutiã: o primeiro vídeo a gente nunca esquece. Veja acima o vídeo postado por Jornalistas da Web

É uma web TV portuguesa, com certeza

O fenômeno das web TVs é uma das ondas do momento no mundo da internet. Em Portugal, citado aqui como exemplo por estar linguisticamente mais perto dos brasileiros, já há uma em cada cidade, a maioria com conteúdos diferenciados dos das das emissoras tradicionais, até porque permitem total interatividade com seu público, além da possibilidade de escolha do programa a ser visto.
Confira algumas dessas web TVs portuguesas:
Setúbal TV
Odivelas TV
TV Tejo
TV Viana
TV Fátima
Mais no blog WEB TV

sábado, 10 de janeiro de 2009

Filmes clássicos na tela do computador

A cada dia surgem sites com vídeos. Descobri recentemente o americafree.tv, que inclui uma coleção de filmes antigos, como The Outlaw, de Howard Hughes, e outros. Vale pra rever alguns clássicos do cinema, mas tem um inconveniente: os filmes têm hora pra começar e você não pode voltar e assistir do começo, além disso, como é um site americano, é em inglês e sem legendas.. Mesmo assim, prende a atenção.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Dâmocles, a espada e o jornalismo

Dâmocles era amigo do rei Dionísio e invejava poder e luxos de que gozava. Um dia disse isso ao rei e este lhe propôs trocarem de lugar por um dia. Dâmocles sentou-se à mesa, com muita comida fina e vinhos idem. Sentiu-se o próprio. Mas logo percebeu que sobre ele pairava uma espada segura por um fio muito fino. A moral dessa história é que tudo tem um preço, que cada um aceita se quiser. O mito de Dâmocles aparece aqui para ilustrar uma situação que o jornalismo vive todo dia. É um negócio pra lá de complicado, com a espada o tempo todo sobre nossas cabeças.
E a nossa espada é a publicidade. Se tem muito anunciante, o risco de o jornalismo se prostituir cresce exponencialmente, buscando freneticamente a audiência fácil das notinhas e materinhas de apelo popular, de mexericos e de fofocas.
Por outro lado, se o anunciante some, por causa da baixa audiência, o jornal ou a TV fecham e perdemos o emprego.
É um beco com saída, apesar de parecer que não. Experiências recentes e antigas mostram que cada profissional precisa ter seu limite, necessita entender o tamanho da espada que pode suportar. Os ratinhos e assemelhados encheram as TVs há pouco tempo e sumiram. É que o consumidor de informação num primeiro momento até gosta e compra o jornalismo prostituído ao extremo, mas depois cansa.
Só fica o que tem alguma densidade, o que lhe acrescenta alguma coisa, que lhe faz pensar e refletir sobre seu mundo. O cidadão médio quer comida, mas também quer diversão e arte e jornalismo comprometido com seu dia.

Ps. Essa reflexão vai contra a corrente que, nos Estados Unidos, por exemplo, fala em retração do chamado jornalismo cidadão. Isso é só marola...

segunda-feira, 5 de janeiro de 2009

TV digital brasileira patina na falta de interatividade

A questão da interatividade da TV digital brasileira é um dos aspectos que afeta mais diretamente os profissionais do jornalismo. Passados vários meses de seu lançamento, continuamos sem essa ferramenta, que deveria nos ter sido proporcionada pelo software Ginga, a única peça genuinamente nacional do modelo adotado no País.

Ginga é constituído por um conjunto de tecnologias padronizadas e inovações brasileiras que o tornam a especificação de middleware mais avançada e a melhor solução para os requisitos do país.

O middleware aberto Ginga (fruto do desenvolvimento de projetos de pesquisa coordenados pelos laboratórios Telemídia da PUC-Rio e LAViD da UFPB) tem dois subsistemas interligados que permitem o desenvolvimento de aplicações seguindo dois processos de programação diferentes, que podem se adequar, individualmente, a cada projeto de programação. O primeiro, chamado de Ginga-J, permite o desenvolvimento de programas Java. O segundo, o Ginga-NCL, é utilizado em aplicações declarativas NCL.

Ginga-J - infra-estrutura de execução de aplicações Java e extensões especificamente voltadas ao ambiente de TV. Ou seja, é uma ferramenta para a mídia televisão.

Ginga-NCL - linguagem de aplicação XML para uso em suportes interativos, sincronismo espaço-temporal entre objetos de mídia, adaptabilidade, suporte a múltiplos dispositivos e suporte à produção ao vivo de programas interativos não-lineares. Ou seja, para utilização em produções multimídia.

O lance é que o Ginga permitiria levar a experiência da Internet para a tela da televisão, democratizando o ciberespaço entre os telespectadores que ainda não têm computador em casa. Por uma combinação de fatores que vão do descaso do governo com sua implementação à falta de padronização na indústria, O Ginga não está disponível comercialmente e não se sabe se ainda o será.

No final de 2008 foi lançado o livro TV digital no Brasil: Tecnologia versus política (Senac São Paulo), de Renato Cruz, jornalista e repórter do Estadão, que lança luz sobre os problemas do setor no Brasil. O trabalho de Cruz foi resultado de tese de doutorado dele na Escola de Comunicações e Artes (ECA) da Universidade São Paulo.

É bibliografia importante para quem quer saber para onde está indo a TV digital brasileira, além de lançar uma visão do jornalista sobre todo esse processo.

>>>Mais obre o Ginga
>>>Mais sobre Renato Cruz

sexta-feira, 2 de janeiro de 2009

Internet vai virar TV interativa ou a TV vai virar internet?

Em apenas três anos, 90% do tráfego de internet no mundo vai ser de vídeos e produções de web TVs. A notícia vem de uma das empresas líderes do ramo, a Cisco, plantada agora na Índia e de olho nos mercados emergentes – Leia aqui o artigo, em inglês. A notícia tem um significado para as empresas de mídia: a web vai reproduzir, numa escala diferente, o que ocorreu quando a TV surgiu nos anos de 1940 e começou a abocanhar públicos de outros veículos como rádio e jornal. É que as pessoas preferem ver e ouvir a ler. Faz parte da natureza humana.

Mas há uma novidade nesse processo de agora. A TV convencional está virando digital e também vai consumir parte da banda de tráfego web. Computadores, celulares e aparelhos de elevisão vão ser as ferramentas de visualização, mas há grandes chances de que soluções mais baratas e inovadoras, como ocorre na internet frequentemente, tenham mais oportunidades. Ou seja, a galera que já está na web vai ser um páreo duro para os "profissionais" do ramo televisivo.

Recentemente, no meu trabalho, estávamos em dúvida sobre comprar uma mesa de corte de imagens para fazer transmissões ao vivo. A mais barata custava R$ 40 mil. A solução caiu do céu com uma empresa de software chinesa, que tinha um programa que faz as mesmas coisas da mesa tradicional. Com um diferencial: custa menos de 400 dólares.

Soluções como essa vão ser cada vez mais frequentes e vão desequilibrar a balança para um lado ou outro na disputa por audiência, que, afinal, é o foco e o maior produto da mídia. Sem querer entrar no ramo das previsões, parece que o caldo vai entornar para quem não estiver antenado com o que rola na internet mundial.

De volta à lida com o Jornalismo EmPerfeito

Depois de um tempo para reciclagem e investimento em outros assuntos, estou voltando a postar notas sobre jornalismo, internet e informação. Vou tentar colocar pelo menos um post diariamente aqui.

terça-feira, 20 de maio de 2008

terça-feira, 29 de abril de 2008

Amy Harmon e "A era do DNA" - parte 5

Enquanto criadores testam o DNA, cães tornam-se cobaias

Por AMY HARMON
Publicado: 12 de junho de 2007

Depois de mutações, cachorros musculosos começaram a aparecer e criar confusão em exibições de cães de corrida. Criadores de animais normalmente longilíneos convidaram cientistas a tirar amostras de DNA em corridas por todo o país. Eles esperavam encontrar uma causa genética para a mutação e um modo de purgá-la da raça.

Funcionou. “Os cães brigões,” como os corpulentos são conhecidos, resultam de uma mutação genética que realça o desenvolvimento da musculatura. Os criadores não querem eliminar o gene "brigão". Cientistas descobriram que a mesma mutação que "bomba" alguns cães de corrida faz de outros os mais rápidos nas pistas.

Com um teste de DNA, "vamos manter a velocidade e eliminar os brigões,” disse Helena James, uma criadora de cães de corrida de Vancouver, em British Columbia.

Livres da maior parte dos conceitos éticos — e dificuldades práticas — associados com a prática da eugenia em seres humanos, os criadores de cães estão se valendo da nova pesquisa genética para controlar a genética canina. Companhias com nomes como Vetgen e Healthgene começaram a oferecer dúzias de testes de DNA para determinar a aparência dos cães, melhorar a sua saúde e, possivelmente logo, melhorar sua condição atlética.

Mas enquanto os criadores aplicam a precisão científica a essa antiga arte, descobrem que a perfeição genética vem com conseqüências imprevistas. E com testes de DNA no caminho dos seres humanos, as lições da intervenção na natureza dos cães podem ter reflexos tanto em nós como nos nossos melhores amigos.

“Estamos à beira de uma verdadeira revolução no modo como aplicamos a genética em nossa sociedade,” disse Mark Neff, diretor associado do laboratório de genética veterinário na Universidade da Califórnia. “É melhor ser primeiro confrontado com algumas dessas questões quando elas dizem respeito aos nossos animais do que quando elas nos concernem.”

Alguns criadores de labrador estão usando testes de DNA para garantir a cor prata de retrievers. Criadores de mastim testam pelagem felpuda para evitar os "penugentos", os filhotes de fios longos ocasionalmente originados de pais de pelo curto.

O próximo passo, dizem os geneticistas, pode ser testes para obter grandes cães, pequenos cães, cães encaracolados, cães com os sentidos do olfato mais agudos e cães que levantam as suas cabeças afetuosamente quando eles o vêem.

>>Leia a reportagem completa

Próximo post: Cancer Free at 33, but Weighing a Mastectomy

sexta-feira, 25 de abril de 2008

Canhoto da Paraíba e o violão brasileiro pelo avesso

O violão brasileiro tem uma das mais reconhecidas escolas do mundo, com expoentes como Baden Powell, Raphael Rabello, Dilermando Reis e tantos outros. Mas a escola perdeu um de seus grandes mestres nesta quinta-feira com a morte de Francisco Soares de Araújo, o Canhoto da Paraíba, um virtuoso que aprendeu a tocar dividindo o violão com os irmãos destros, o que o obrigou a tocar sem inverter as cordas, como outra lenda das seis cordas, Jimi Hendrix. Canhoto não dará mais aulas na escola, mas seus ensinamentos ficam para as futuras gerações.

Conheça um dos quatro discos lançados por ele:
O violão brasileiro tocado pelo avesso

quinta-feira, 24 de abril de 2008

Amy Harmon e "A era do DNA" - parte 4

Espreitando o DNA de desconhecidos para descobrir a árvore genealógica

Por AMY HARMON
Publicado: 2 de abril de 2007

Eles colhem material da gengiva de estranhos e arrancam cabelos de cadáveres. Viajam centenas de milhas para atrair pessoas com uma velha fotografia ou, às vezes, uma bebida gratuita. A cooperação é preferida, mas não necessariamente requerida para realizar seus objetivos.

Se os genealogistas amadores da era do DNA têm akguma semelhança com membros de uma equipe "CSI", eles não pedem desculpas. Incentivados pelo advento de testes genéticos baratos, estão traçando as suas árvores genealógicas com uma sanha nunca antes vista.

“As pessoas que conhecem o potencial do DNA,” disse Katherine Borges, co-fundadora da Sociedade Internacional de Genealogia Genética, “não medirão esforços para adquiri-lo.”

Diferentemente de registros de papel, que podem ser difíceis de conseguir e mais difícil ainda checar, um teste genético pode dizer rapidamente e definitivamente se alguém tem parentesco. Mas nem todo parente potencial cede facilmente seu DNA. Alguns não gostariam de revelar segredos de família. Outros têm medo que a amostra possa ser usada para intrometer-se em outras áreas de suas vidas. E há aqueles que simplesmente não querem ser incomodados.

Esses casos inspiram táticas que estão tornando a busca genealógica, possivelmente só perdendo para jardinagem entre os passatempos prediletos dos americanos, num esporte radical.

Derrell Teat, 63, gerente numa empresa de esgotos, recentemente encontrou-se vasculhando uma lanchonete McDonalds. O homem que ela acreditava ser o último descendente masculino do irmão de seu tataravô tinha se recusado a ceder matrial genético. Ela decidiu então consegui-lo por outros meios.

“Eu ia pegar a xícara de café da lata de lixo,” disse a senhora Teat, que viajou de Tampa, Flórida, às montanhas da Geórgia, com o seu kit de teste. “Fui disposta a fazer tudo que fosse preciso.”

No passado, ela poderia ter ficado satisfeita com a pesquisa censitária de primos, que revelou que eles eram descendentes de um certo John B. Hodgins, que viveu na Carolina do Sul em 1820. Mas um teste de DNA feito num Hodgins de Oklahoma, encontrado pelo catálogo telefônico, confirmou que eles eram parentes. Agora, a senhora Teat quer identificar todos os descendentes vivos de John B. até julho, quando fará uma reunião de toda a família Hodgins.

Acossado em sua garagem, a caça da senhora Teat recusou-se a escutar o seu pedido. Possivelmente pensou que ela buscava um teste de paternidade. Em todo o caso, ele não apareceu onde tomava seu café da manhã habitual.

“Ele deixa-me louca,” disse a senhora Teat. “Sabendo que posso chegar ao âmago da questão, apenas se as pessoas cooperassem.”

No próximo ano, perto de quinhentos mil pessoas terão feito um teste de DNA, segundo estimativas de companhias que os fazem. Os testes descobrem marcas genéticas que identificam os descendentes de um indivíduo e revelam se duas pessoas compartilham um antepassado comum recente.

>>Leia a reportagem completa

Próximo post: As Breeders Test DNA, Dogs Become Guinea Pigs

quarta-feira, 23 de abril de 2008

Fantástico e o jornalismo de "levantar a bola" - parte 2

Segundo a coluna Outro Canal, de Daniel Castro, na Folha de S. Paulo desta quarta-feira (23), o repórter Valmir Salaro nega que a entrevista exclusiva com Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá tenha sido conseguida após um acordo. A entrevista, que alavancou o ibope do "Fantástico" no domingo, ainda segundo relato do repórter à coluna, foi proposta pelo pai do acusado, o advogado Antonio Nardoni.

A Globo queria muito a entrevista e tentou consegui-la várias vezes. O fato é que o ibope determinou a decisão de colocá-la no ar.

segunda-feira, 21 de abril de 2008

Fantástico e o jornalismo de "levantar a bola"

A série de matérias de Amy Harmon "A era do DNA" continua depois do feriadão. Hoje, excepcionalmente, um tema novo aparece no Jornalismo EmPerfeito: a "entrevista" do pai e da madrasta de Isabella ao Fantástico neste domingo. Sem fazer perguntas realmente importantes para os esclarecimentos dos fatos, limitou-se a "levantar a bola" para os acusados rebaterem os argumentos da polícia e da perícia. Parecia coisa encomendada pelos advogados de defesa e não jornalismo.

Esse antijornalismo é praticado impunemente na imprensa brasileira desde os primeiros pasquins no século 19, continuou na era Assis Chateaubriand e culmina agora com o Fantástico show da vida...

Veja a primeira parte no Youtube, mas cuidado para não vomitar:

quinta-feira, 17 de abril de 2008

Amy Harmon e "A era do DNA" - parte 3

Casais selecionam embriões para evitar câncer hereditário

Por AMY HARMON
Publicado: 3 de setembro de 2006

Enquanto Chad Kingsbury vê sua filha brincando na caixa de areia atrás de sua casa na área suburbana de Chicago, o pensamento que passa em sua cabeça milhões de vezes nos dois anos de vida da menina vem outra vez: Chloe nunca ficará doente.

Não, pelo menos, do tipo de câncer de cólon do intestino herdado geneticamente que devastou sua família no passado, matando sua mãe, seu pai e seus dois irmãos e que também pode atingi-lo por causa de uma mutação genética que o faz suscetível.

Submetendo a filha a um teste genético quando ela era apenas um embrião de oito células numa placa de Petri, Mr. Kingsbury e sua esposa Colby foram capazes de saber que ela não tinha o gene defeituoso. Aquela foi a razão de a terem escolhido entre outros embriões que tinham concebido por fertilização in vitro para implantar no útero da mãe.

Os futuros pais vinham utilizando o procedimento conhecido como Diagnóstico Genético Pré-implante, PGD, na sigla em inglês, há mais de uma década, em busca de genes que causam doenças severas em crianças e são totalmente incuráveis.

Atualmente um número crescente de casais comos os Kingsburys estão atravessando um novo limiar de intervenção paterna na composição genética de sua prole: eles estão usando PGD para detectar predisposição para cânceres que podem ou não se desenvolver mais tarde na vida, muitas vezes evitáveis com o método.

>>Leia a reportagem completa

Próximo post: Stalking Strangers’ DNA to Fill in the Family Tree

Ramirez e a graça da área de negócios


Na categoria "Cartum editorial", Michael Ramirez, do Investor's Business Daily, foi o premiado de 2008, por uma série de trabalhos (como este acima).