quarta-feira, 16 de abril de 2008

Amy Harmon e "A era do DNA" - parte 2

Aquele traço selvagem? Talvez ele seja de família

Por AMY HARMON
Publicado: 15 de Junho de 2006

Jason Dallas pensava que sua opção por ações perigosas - gosto pelo esqui fora de pistas (backcountry skiing), mountain bike e carros velozes — fosse "uma coisa de personalidade."

Então ele soube que cientistas do Centro de Pesquisa de Câncer Fred Hutchinson, de Seattle, tinham ligado o comportamento de risco em ratos a um gene. Os que não tinham o gene caminharam e fizeram piruetas, desprotegidos, ao longo de um vareta de aço em vez de se misturar em segurança como outros ratos.

Agora Mr. Dallas, chefe de cozinha em Seattle, está convencido que ele tem uma predisposição genética para o risco, uma conclusão que os pesquisadores dizem não é injustificada, desde que eles acreditam que as variações semelhantes em genes humanos podem explicar por que a gente percebe o perigo diferentemente.

"Isso está no seu sangue," disse Mr. Dallas. "Você ouve as pessoas dizerem isso todo o tempo, mas agora você sabe que é verdade."

Um crescente conhecimento da genética humana está mostrando informações novas do quanto a gente tem de controle sobre quem somos e como atuamos. As descobertas recentes incluem genes que parecem influir se um indivíduo é gordo, tem um dom para a dança ou será viciado em cigarros. Declarações oficiais sobre o poder dos genes parecem estar no noticiário quase diariamente e estão modificando a maneira como os americanos pensam sobre si próprios, suas falhas e seus talentos, bem como as decisões que eles tomam.

>>Leia a reportagem completa

Próximo post: Couples Cull Embryos to Halt Heritage of Cancer

2 comentários:

Henrique Oliveira disse...

Muito interessante o texto. Não imagina que existiam pesquisas com esta temática.

Um abração Venancio!

Marcos Venancio disse...

A série tem uma característica: apesar de abordar tema difícil, é centrada nas pessoas afetadas pela tecnologia.